Acreditamos que uma corporação só pode navegar e prosperar nesse novo cenário se avaliar a sua cadeia de suprimentos sob a ótica da responsabilidade. Os riscos ESG não endereçados pelos seus fornecedores vão recair sobre o seu negócio. Corporações não podem dizer que não é problema delas se um fornecedor em outro país mantem trabalhadores em expedientes de 12 horas sem intervalo, ou se ele desmata área nativa, por exemplo.

Infelizmente, o cumprimento da agenda ESG pela supply chain ainda não está no radar das grandes empresas.

Um estudo da McKinsey realizado durante a pandemia de Covid 19, avaliou se executivos seniores sabiam o quanto os fornecedores dos produtos núcleo, logística e transporte haviam sido afetados dentro dos mercados finais.

O resultado mostrou que apenas 50% dos executivos sabiam onde estavam baseados e quais eram os riscos dos seus fornecedores diretos (tier 1)! E apenas 2% sabiam “alguma coisa” sobre os fornecedores no tier 3. As empresas que se saíram melhor durante a pandemia tinham três vezes mais monitoramento da sua cadeia produtiva.